
Uma das principais companhias aéreas de baixo custo da Europa, a Wizz Air, terá mais de um terço da sua frota parada por problemas nos motores. Com sede na Hungria e subsidiárias em Malta, Reino Unido e Emirados Árabes, a Wizz Air hoje tem 221 aviões, sendo que a maioria deles, 138, são de nova geração: Airbus A320neo e A321neo.
E ao menos 45 destes aviões ficarão parados no próximo ano, como informou o Diretor Corporativo, Owain Jones, ao Aviation Week. Segundo ele, a situação só deverá melhorar de fato em 2026, dadas as atuais previsões da Pratt & Whitney, fabricante dos motores PW1100G que equipam todos os A320neo e A321neo da companhia.
“Nós selecionamos o PW GTF devido ao seu potencial futuro. No final, existem mais possibilidades para a aeronave quando o motor é melhorado e entrega mais economia”, afirma o executivo.
Desta maneira, os 320 jatos que a fabricante ainda receberá da Airbus, deverão vir equipados com o PW1100G, apesar dos vários problemas que incluem durabilidade menor das palhetas. A Wizz espera receber no ano que vem o seu primeiro A321XLR, que será o seu avião de ageiros de maior alcance e abrirá novos mercados.