
A Aerolíneas Argentinas está ando por uma fase de reestruturação financeira, tendo recebido um total de US$ 64,2 milhões em subsídios do governo em 2024. Esse valor representa uma redução significativa, cerca de 50%, em comparação ao que a companhia solicitou em 2023, quando os subsídios foram consideravelmente mais altos. 61gy
Como informou o Aviación News, essa mudança é um reflexo do esforço da empresa para controlar seus gastos em um contexto econômico desafiador.
De acordo com a istração da Aerolíneas, parte dessa redução nos valores demandados é atribuída a uma drástica diminuição da folha de pagamento, que teria sido influenciada por um plano agressivo de reestruturação que culminou na demissão de 1.340 funcionários.
Essas demissões foram parcialmente amenizadas pela contratação de aposentadorias voluntárias, cujos custos foram cobertos pelo governo através de uma alocação especial. A medida é vista como um esforço para melhorar a eficiência operacional da companhia e ajustar sua estrutura de custos.
Entretanto, a saúde financeira da Aerolíneas Argentinas ainda suscita dúvidas. Dados do Ministério da Fazenda indicam que a companhia estatal registrou uma perda de US$ 326 milhões ao longo de nove meses.
A empresa contesta esses números, afirmando que essa cifra não leva em consideração a inflação. Quando ajustadas, as perdas reais seriam significativamente menores, estimadas em US$ 83,2 milhões.
Um aspecto adicionado à discussão financeira da Aerolíneas é a vantagem obtenção de receitas em dólares provenientes de vendas internacionais, que permitem o pagamento de débitos em dólares ao câmbio oficial, o que, segundo analistas, contribui para atenuar as dificuldades financeiras da companhia.
Essa dinâmica evidencia a complexidade da situação econômica enfrentada pela Aerolíneas e o impacto que a flutuação da moeda pode ter sobre suas finanças.