
A Airbus afirma que não haverá impacto nas entregas de suas aeronaves A350, mesmo após um incêndio que danificou equipamentos na sua fábrica em Illescas, localizada ao sul de Madrid.
O fogo eclodiu no dia 25 de março em um dos halls de produção, afetando uma área de fabricação da seção 19 do A350, que é parte da fuselagem traseira que se conecta ao cone da cauda.
“Após analisar o impacto na produção, concluímos que não será possível retomar a produção na área afetada no curto prazo”, declarou um porta-voz da Airbus. Contudo, a fabricante enfatiza que não há “impacto estimado nas entregas”, pois possui “capacidade de reserva suficiente” para lidar com a situação.
Dado que não há alternativas imediatas viáveis para restaurar a produção, a Airbus implementará um plano temporário de redundância, invocando “força maior”, o que afetará a equipe da seção 19.
Segundo o porta-voz, esse processo permanecerá em vigor até meados de maio. “Trata-se de uma medida extraordinária e única devido a uma situação imprevista que torna temporariamente impossível o trabalho na área de produção afetada. O objetivo é garantir a estabilidade e minimizar o impacto em nossas equipes. Estamos trabalhando para gerenciar a situação da melhor maneira possível e estamos confiantes em uma rápida recuperação.”
Felizmente, ninguém precisou de atendimento médico em decorrência do incidente. A investigação está em andamento, com suspeitas iniciais centradas em uma possível falha no sistema de aquecimento do autoclave, conforme informações obtidas pela FlightGlobal.
Vale lembrar que a Airbus também fabrica a seção 19 do A350 em sua instalação em Getafe, Espanha.