Nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, a Viva Air anunciou que iniciou o Processo de Recuperação de Empresas (PRE) no âmbito do Decreto 560/2020 da Colômbia, que concede proteções especiais às empresas afetadas financeiramente pela pandemia da COVID-19.
Por meio de comunicado, a empresa indicou que “Esta determinação é feita devido à crise que enfrenta, somando aos efeitos da covid 19, os atuais fatores macroeconômicos que são publicamente conhecidos.“
“Além disso, a empresa não conseguiu ter o a capital durante os últimos nove meses, uma vez que ainda não foi possível implementar a sua integração com outra companhia aérea, que ainda está pendente de autorização do Governo Nacional”, acrescenta a empresa, em referência direta ao processo de integração com a Avianca, rechaçado até o momento pela autoridade aeronáutica colombiana.
O PRE dá à Viva 90 dias para regularizar suas dívidas e estabelecer condições operacionais e de fluxo de caixa que lhe permitam manter as operações, informa o site parceiro Aviacionline.
A Viva Air acrescenta que a decisão de se declarar insolvente “surge após seis meses de espera pela definição da aliança com a Avianca, que, se aprovada, nos permitiria continuar no negócio de baixo custo através da nossa ligação a outro grupo de companhias aéreas com peso na região, com o qual queremos garantir a preservação dos empregos, e reforçar nosso compromisso de gerar maiores níveis de conectividade no país a baixo custo a partir da obtenção do aporte de capital necessário. ”
Há poucos dias, a JetSMART confirmou sua intenção de adquirir 100% do pacote de ações da Viva, movimento que a Avianca qualificou como “inviável” e uma “manobra diversionária“, ao mesmo tempo, em que ratificou o desejo de integrar o baixo custo em suas operações.
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