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Autoridade russa instrui aéreas a tomar medidas ao operarem para destinos de climas quentes

A autoridade russa de aviação está instruindo as companhias aéreas a tomar medidas para evitar o desconforto na cabine ao operarem para destinos em climas quentes, após um incidente envolvendo um Airbus A330-300 da Aeroflot em Bangkok.

A aeronave estava partindo da capital tailandesa para Krasnoyarsk, na Rússia, em 26 de março. Enquanto o jato taxiava, seus pilotos foram notificados de uma falha no reverso do motor esquerdo Rolls-Royce Trent 700 e eles optaram por retornar ao pátio de estacionamento.

No entanto, devido ao congestionamento no aeroporto, a aeronave foi direcionada para uma posição no estacionamento de carga e a tripulação teve que esperar 40 minutos por um veículo de escolta, segundo um boletim da agência federal russa de transporte aéreo, a Rosaviatsia.

A temperatura na cabine era de 30,5°C. Conforme as regulamentações operacionais em Bangkok, a unidade de potência auxiliar teve que ser desligada e o pessoal de apoio em terra conectou equipamentos de ar condicionado.

O aumento da temperatura na cabine começou a gerar reclamações dos ageiros e a tripulação reiniciou a unidade de potência auxiliar com o consentimento dos serviços de solo. Como resultado, a tripulação decidiu desembarcar os ageiros, mas os ônibus para transportar os ageiros só chegaram 1 hora e 5 minutos depois de serem solicitados, afirma a Rosaviatsia.

Enquanto aguardavam os ônibus, vários ageiros abordaram a tripulação com reclamações sobre sua saúde”, afirma a agência, acrescentando que vários deles receberam assistência e uma ambulância foi chamada.

Os ageiros permaneceram a bordo da aeronave por 3 horas e 20 minutos. Após o desembarque, eles foram acomodados em hotéis em Bangkok. A aeronave (de registro RA-73785) ou por manutenção e partiu cerca de 24 horas depois.

A Rosaviatsia diz que as companhias aéreas não devem operar aeronaves com destino a locais quentes com sistemas indisponíveis que poderiam reduzir o controle da temperatura da cabine.

Os ageiros também não devem ser mantidos a bordo em caso de atraso na partida, acrescenta, se uma falha na aeronave não puder ser rapidamente identificada, e os operadores devem estabelecer procedimentos para desembarque – ou evitar embarque – em situações em que possam surgir temperaturas extremas na cabine.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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