Uma aeronave Boeing 767-300F da DHL Air Austria, de registro OE-LYA, tinha decolado do Aeroporto de Amsterdã no último dia 18 de setembro, e quando ava o nível 060 (1.800 metros de altitude ao nível do mar), a tripulação informou que estava com problemas no flaps e solicitou ao controle de tráfego aéreo o retorno para o Aeroporto de Schiphol, que foi feito sem maiores intercorrências.
Em torno de 2 horas depois, a aeronave decolou novamente para o mesmo destino da primeira tentativa: o aeroporto de Luton, em Londres, mas este voo curto também não foi concluído.
Novamente, após ar o nível de voo FL060 o problema com os flaps ressurgiu e o jato precisou dar meia-volta e pousar no Schiphol, desta vez com uma velocidade maior do que o normal, segundo informado para o controle de tráfego aéreo.
Ao que tudo indica, o avião não retraiu todos os flaps, impedindo o voo em velocidades maiores, o que também causaria um consumo maior de combustível pelo arrasto gerado pelos flaps no voo de cruzeiro.
Já no pouso, o efeito seria o contrário: com os flapes travados numa posição intermediária, a sustentação extra não seria gerada por “completo” e o jato 767-300BCF teve que pousar numa velocidade maior.
Após mais de um dia de reparos, o avião conseguiu decolar e voar sem problemas nos flaps, já tendo retornado à malha regular da DHL na Europa.
