
O jato da LATAM que arrastou a cauda durante decolagem na Itália ficará mais alguns meses sem voar, finalizando reparos. O Boeing 777-300ER de matrícula PT-MUG, que em julho ado acabou decolando de Milão de maneira prematura após uma inserção errada de dados pelos pilotos, não tem feito voos comerciais desde que retornou da Itália após reparos provisórios. 3n1d4t
ados cinco meses sem voar, a aeronave deverá ficar ao menos mais três no hangar da LATAM no Aeroporto Internacional de Guarulhos, finalizando os reparos, como informa o CEO da companhia, Jerome Cadier.
Em entrevista ao Valor Econômico, o executivo relata os vários problemas que a LATAM tem ado com os consequentes atrasos na cadeia de fornecedores, tanto para aviões novos como para peças para serem utilizadas em aeronaves que já estão voando.
Jerome relata que num cenário pré-Pandemia, um reparo deste tipo no 777 demoraria em torno de três meses, ou seja, a aeronave teria voltado a voar em outubro ado, mas que devido aos problemas atuais na cadeia de fornecimento, o prazo ficou para março de 2025, totalizando oito meses sem o avião voar comercialmente, que se traduz em um grande prejuízo para a companhia.
Here's PT-MUG of LATAM (@LATAMAirlines ) which had a tail strike at Milan Malpensa some days before. Currently, it is on its way back to Sao Paulo and seems like a new tail skid system is attached.
— Shyam Vimal Kumar (@ShyamVimalKumar) July 14, 2024
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Este mesmo 777 já esteve envolvido em outra ocorrência, em dezembro de 2018, quando, entre um voo de São Paulo para Londres, ocorreu um curto-circuito e o Boeing fez um pouso de emergência em Confins. A aeronave estava com peso muito acima do máximo permitido para aterrissagem, e por isso teve que ar por um reparo, que na época durou 40 dias.