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Boeing investiga mais de uma década de fornecimento de titânio chinês usado para produzir seus aviões

Foto – DepositPhotos

A Boeing está pedindo a seus fornecedores que revelem registros relacionados ao titânio chinês desde 2014, conforme um comunicado visto pela Reuters. Essa medida é parte de uma ampla verificação da autenticidade dos documentos utilizados para certificar o material empregado nas aeronaves comerciais.

De acordo com a matéria da Reuters, o aumento das verificações é um reflexo das preocupações levantadas por reguladores, que, em junho ado, iniciaram uma investigação sobre a possibilidade de documentos falsos ou incorretos terem sido usados para validar a autenticidade do titânio em peças de aviões, incluindo modelos da Boeing e da Airbus.

A Airbus também confirmou estar colaborando com as autoridades para investigar uma falta de rastreabilidade adequada que afeta um número reduzido de peças de titânio de seus fornecedores, especialmente em programas como o A220, A320 e A350.

Denúncias de documentação forjada inicialmente levantaram temores sobre a integridade estrutural de algumas aeronaves. No entanto, tanto os fabricantes de aviões quanto os fornecedores asseguram que a liga de titânio correta foi utilizada e que seus produtos são seguros. A documentação é crucial na aviação, onde os reguladores exigem registros claros até mesmo para pequenas alterações de produção.

Na carta enviada aos fornecedores em meados de julho, a Boeing explicou a ampliação do pedido de informações, definindo um prazo até 9 de agosto para a entrega dos registros. Não está claro o porquê da Boeing exigir documentos de compras de titânio chinês datados de uma década atrás.

Apesar das preocupações, a empresa afirmou que o impacto dessa questão na indústria é muito limitado e que continua a trabalhar com seus fornecedores para garantir que todas as peças de titânio estejam devidamente documentadas.

O titânio, por sua resistência e leveza, é ideal para componentes que am as maiores tensões, como peças de motores e trem de pouso de grandes jatos. O fornecimento de titânio enfrenta dificuldades devido à alta demanda por aeronaves e à busca de alternativas ao metal proveniente da Rússia e da China.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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