
Mauricio Sana, CEO da Flybondi, expressou sua insatisfação com os atuais transtornos enfrentados pela companhia aérea Flybondi e seus ageiros, causados por contínuas assembleias organizadas pelos trabalhadores da Intercargo, membros da Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APA). No Twitter, Sana destacou que a empresa e seus ageiros se tornaram “reféns de um sindicato”.
Como relata o Aviacionline, durante três dias, essas assembleias afetaram principalmente as operações no Aeroporto Jorge Newbery e, ao que parece, a única companhia aérea não afetada foi a Aerolíneas Argentinas.
Na publicação, o CEO questionou: “Sabe quem é o principal cliente da Intercargo no Aeroparque?” Segundo Sana, a Flybondi representa 70% das operações da Intercargo, tornando-se a principal vítima dessas ações sindicais.
Como resultado, a Flybondi teve que transferir todos os seus voos em Buenos Aires para o Aeroporto Internacional de Ezeiza, onde a companhia tem permissão para fornecer seus próprios serviços de handling. No entanto, Sana destacou que esta solução é “ineficiente e cara”.
Com otimismo, o CEO da Flybondi afirmou que esta situação está prestes a acabar, uma vez que a companhia planeja avançar com a autoprestação do serviço de handling no Aeroparque, situação que vem sendo negada desde a mudança de aeroporto da companhia em 2020, após o fechamento de El Palomar.
Sana também afirmou que a Flybondi poderá oferecer esse serviço a outras companhias aéreas que desejam evitar ser “reféns de assembleias”. Concluindo seu discurso, criticou a monopolização do Aeroparque pela Aerolíneas Argentinas, com o aeroporto “todo pintado de azul para uma única companhia aérea”.