
Em meio a uma instabilidade política crescente em Portugal, o governo do primeiro-ministro Luís Montenegro caminha para enfrentar uma banca que, conforme as expectativas, será rejeitada na próxima terça-feira (11) e deverá atrapalhar a privatização da aérea estatal, a TAP Air Portugal. 4s4s6
A reprovação implicaria a saída do atual executivo, deixando Portugal sob istração de um governo “tampão” até as eleições, previstas para maio. Esse arranjo provisório, que detém poderes bastante s, levanta preocupações sobre a condução de pautas estratégicas, como a privatização da TAP.
Na esteira dos debates, o CEO da Air -KLM chegou a mencionar a possibilidade de um adiamento de “6 a 12 meses” na discussão sobre a privatização, enfatizando a necessidade de um clima de estabilidade para avançar com os negócios, como informa a Bloomberg. Esse cenário, segundo analistas, pode impactar negativamente a tomada de decisões em um momento em que o país se encontra num limbo jurídico.
A nova privatização da TAP era para ter ocorrido no final de 2023, mas tem sido adiada várias vezes por razões políticas principalmente, que incluem disputa para definição de qual fatia será tomada por entes privados, assim como garantias para trabalhadores e qual será o poder estatal remanescente na aérea portuguesa.
No ado, a companhia aérea chegou a ter como investidor o brasileiro David Neeleman, que comprou ações na TAP através da Azul. Porém, o negócio acabou sendo desfeito em 2020, com a crise da Pandemia do Coronavírus e disputas entre a istração privada e pública da então composição mista da istração da TAP na época. Assim que a reestatização foi feita, já foi iniciado um plano para que, num futuro próximo, o estado português voltasse a vender a companhia.