Uma situação tensa ocorreu em um voo da American Airlines de Nova York para Cleveland, onde comissários de bordo ficaram “chocados e envergonhados” ao ver um agente de portão forçar uma mãe a retirar seu bebê de uma cadeirinha aprovada pela companhia, desconsiderando as recomendações de segurança da istração Federal de Aviação (FAA).
O relato veio do blogueiro Dan Eleff, que testemunhou a confrontação entre o agente de portão, a mãe e os comissários que estavam dispostos a permitir que a cadeirinha fosse levada a bordo.
Segundo Dan, ele já estava sentado na Classe Executiva quando notou a mãe lutando para embarcar, equilibrando seu bebê, a bagagem de mão e a cadeirinha enquanto se preparava para a partida do voo AA-4366, uma rota regional operada pela Republic Airways em nome da American Airlines.
Embora a cadeirinha tivesse sido marcada para ser despachada, um dos comissários percebeu que o voo estava com apenas metade da capacidade ocupada e ofereceu à mãe a opção de mantê-la com ela. Isso não apenas evitaria que a mãe tivesse que esperar pela cadeirinha na esteira de bagagens em Cleveland, mas também garantiria que ela pudesse acomodar seu bebê conforme a recomendação da FAA.
No entanto, os agentes de portão, visivelmente irritados, subiram a bordo da aeronave e exigiram que a mãe entregasse a cadeirinha para que fosse despachada.
Apesar de a FAA recomendar o uso de cadeirinhas para bebês com menos de dois anos, as companhias aéreas exigem que os ageiros paguem por um assento adicional para suas crianças. Caso contrário, a criança deve viajar como “bebê no colo” sem qualquer dispositivo de restrição para protegê-la em caso de emergência.
Dan explicou em sua postagem nas redes sociais que os agentes perderam a calma, gritando com a mãe e com os comissários, afirmando que já tinham comunicado que a cadeirinha precisava ser despachada e que a mãe deveria ter comprado um assento. Um dos agentes foi ouvido dizendo: “Se deixarmos isso acontecer uma vez, eles sempre vão esperar isso.”
Em resposta à queixa de Dan nas redes sociais, um representante da American Airlines declarou: “Nossa equipe deve abordar cada situação com respeito, e é claro que falhamos. Compartilhamos seus comentários internamente com nossa equipe de liderança em JFK. Obrigado por trazer isso à nossa atenção.”
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