window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.noticiascatarinenses.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Durante o G20, PF interferiu no sinal de cerca de 20 aeronaves remotamente pilotadas que voaram sem autorização

Imagem: Divulgação – Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) informa que a ação de segurança do G20 por meio da Central de Monitoramento Antidrone, instalada no Rio de Janeiro (RJ), identificou e atuou em situações envolvendo cerca de 20 aeronaves remotamente pilotadas (RPA), também conhecidas como drones, em um intervalo de 24 horas entre os dias 18 e 19, segunda e terça-feira.

Por terem sido identificadas nas proximidades de áreas de interesse, e não possuírem autorização e comunicação do plano de voo, essas aeronaves tiveram o sinal interrompido, momentaneamente, provocando o pouso ou o retorno para o ponto de decolagem.

Nenhuma dessas aeronaves representaram ameaça aos locais do evento ou às autoridades estrangeiras, afirma a Polícia Federal.

A PF instalou, nas proximidades da Marina da Glória, a Central de Monitoramento Antidrones (CMA), com o objetivo de garantir a segurança aérea do G20. Essa estrutura atuou na detecção, no monitoramento e na neutralização de drones possivelmente hostis, bem como na coordenação do uso de drones por instituições públicas autorizadas, assegurando o controle dessas Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs).

O trabalho foi realizado em parceria com o Gabinete de Segurança Institucional do Estado do Rio de Janeiro e da Presidência da República (GSI-RJ e GSI-PR), o Comando Militar do Leste (CML), a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

A CMA ficou responsável pelo monitoramento de áreas consideradas sensíveis para a segurança do evento e das autoridades protegidas. Entre os locais monitorados estavam o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, os aeroportos Santos Dumont e Galeão, a Praça Mauá, os hotéis onde estarão hospedadas as autoridades, além de suas imediações.

A zona de proibição de voos abrangeu um raio de aproximadamente 8 km a partir do Museu de Arte Moderna. Entretanto, a área de restrição foi ainda maior, alcançando um raio de 37 km.

Caso fossem detectadas aeronaves não tripuladas sobrevoando as áreas monitoradas, um protocolo de ação seria ativado. Esse protocolo poderia resultar na interferência no controle da aeronave, seguida pela identificação, entrevista e possível condução do operador para procedimentos cabíveis.

Para as operações, foram utilizados equipamentos como radares e dispositivos de interferência no sinal das RPAs que representassem uma ameaça à segurança do evento, especialmente em áreas de alta sensibilidade.

Informações da Polícia Federal

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.noticiascatarinenses.com
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

Veja outras histórias

Feijó investe na recuperação do aeródromo para reforçar transporte aéreo no...

0
O aeródromo garante o deslocamento de ageiros, transporte de insumos e de saúde, especialmente em períodos de difícil o terrestre.