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Fotografia a bordo de voos da Delta está permitida, mas com uma exceção, alerta empresa

Em meio a recentes controvérsias, a Delta Air Lines notificou seus comissários de bordo de que não podem impedir que ageiros os fotografem, com uma importante ressalva. A decisão segue incidentes, incluindo um caso polêmico em um voo em que um comissário foi fotografado usando um pin da bandeira da Palestina.

A foto se tornou viral, levando a Delta a alterar sua política de vestimenta para proibir todos os pins, exceto o da bandeira dos EUA.

No comunicado intitulado “Nossa abordagem a fotos/vídeos de clientes”, visto pela mídia americana, a Delta explica que revisou sua política após receber inúmeros pedidos de funcionários para proibir fotografias tiradas sem consentimento.

Após análise detalhada, a companhia concluiu que, na maioria dos casos, a equipe de atendimento não pode impedir os ageiros de fotografá-los, nem usar isso como justificativa para remover alguém do voo.

“Sabemos que a maioria dos clientes tem boas intenções e documenta suas experiências de viagem como parte normal e divertida da jornada, assim como nossos funcionários quando viajam”, afirma o comunicado.

A Delta ressalta que, como transportadora comum, é obrigada a transportar qualquer ageiro que pague a tarifa e aceite o contrato de transporte, devendo se conformar com regulamentos específicos que não permitem a imposição de restrições de fotografia.

Consultando sua equipe jurídica, a Delta revisou os Regulamentos Federais de Aviação (FAR) e constatou que não há restrições de fotografia listadas que possam ser impostas aos ageiros.

Contudo, a Delta sustenta seu apoio aos comissários quando o conteúdo capturado não for “bem intencionado”. Se fotos ou vídeos interferirem na segurança do voo ou dos ageiros e funcionários, os comissários podem instruir os ageiros a parar e, eventualmente, removê-los do voo.

O memorando orienta os comissários a focarem na “desescalada” da situação e, antes de tomar medidas, buscarem e da equipe em solo ou dos pilotos. Embora possam pedir aos ageiros que respeitem sua privacidade, a Delta deixa claro que não podem forçá-los a parar, nem remover alguém apenas por ter tirado uma foto ou vídeo.

No site da Delta, foi adicionada discretamente uma nota afirmando: “Reconhecemos que capturar conteúdo é parte padrão das experiências de viagem dos clientes. No entanto, esse ato não deve interferir na segurança ou segurança do voo, dos clientes ou de nossos funcionários.”

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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