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Homem tenta subornar tripulação com presentes para tentar upgrade no voo, mas acaba “chupando o dedo”

A busca por upgrades em voos tem gerado diversas estratégias, algumas mais questionáveis do que outras. Uma das abordagens menos convencionais, e talvez até um pouco cômica, é a de levar presentes para a tripulação na esperança de conseguir um assento melhor.

Um usuário do Instagram, identificado como @parker.seidel, decidiu adotar essa tática e compartilhou sua saga ao longo de vários voos, gastando centenas de dólares em presentes. No próprio vídeo, ele cita que as agens de primeira classe são muito caras e que está disposto a “subornar seu caminho até o upgrade”.

O homem iniciou sua jornada em um voo da French Bee para Paris, onde investiu $99,96 em cartões-presente da Starbucks, doces e um cartão de agradecimento. Ao embarcar, ele se apresentou à comissária de bordo e disse: “Apenas quero dizer que realmente aprecio o trabalho de vocês, isso é para você e para todos os comissários.”

Após a decolagem, ele foi agraciado com champanhe, snacks e até um kit de amenidades, o que, embora não tenha sido um upgrade, foi uma resposta positiva ao seu gesto.

Na sequência, em um voo da ZIPAIR para Tóquio, ele decidiu aumentar o investimento e gastou $192,34 em uma variedade de presentes, incluindo cartas elaboradas com a ajuda do ChatGPT.

Nove horas após a decolagem, a tripulação trouxe-lhe um chá verde como presente, mas, como ele não aprecia a bebida, acabou descartando-a. Ele também recebeu um pacote de doces e uma nota de agradecimento.

Por fim, em um voo da Norse Atlantic para Roma, ele elevou ainda mais a aposta, gastando $183,60 em sacolas de presentes individuais para cada comissário, acompanhadas de notas escritas à mão e até um presente para os agentes de portão.

No entanto, ao embarcar, o comissário questionou se ele era “um de nós”, insinuando que ele poderia ser funcionário da companhia aérea. Desta vez, ele não recebeu nenhum tratamento especial.

A estratégia de presentear a tripulação é uma abordagem que, embora não garanta resultados, pode oferecer melhores chances do que outros métodos menos eficazes.

No entanto, algumas considerações são pertinentes: para um upgrade, é necessário que existam assentos disponíveis, e gastar quase $200 em presentes em uma companhia aérea japonesa pode não ser a melhor decisão financeira. Na verdade, com o montante que ele gastou, poderia ter simplesmente adquirido um upgrade.

Como conclusão, nota-se que dar presentes à tripulação pode ser um gesto simpático, desde que feito genuinamente, sem a expectativa de retorno. Se a intenção for conseguir um upgrade, isso é mais parecido com uma tentativa de suborno, e as chances de sucesso são baixas.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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