
No dia 20 de setembro de 2024, uma aeronave com quatro tripulantes aterrissou ilegalmente no Aeroporto Internacional de Freetown, em Serra Leoa, alegadamente em rota da Libéria para o México. As autoridades do país informaram que a aeronave, com capacidade para 14 pessoas, não possuía os devidos documentos de pouso e não se originou de nenhum aeródromo reconhecido na Libéria.
Como informa a mídia africana, de acordo com o governo da Serra Leoa, a tripulação recusou-se a apresentar a documentação necessária. Posteriormente, foi confirmado que três membros da equipe são cidadãos mexicanos e um possui aporte espanhol.
Durante a investigação, as autoridades notaram que o avião operava sob registro falso, com partes dele raspadas, indicando tentativas de ocultação da verdadeira identidade da aeronave.
Embora a tripulação tenha alegado uma falha de rádio antes da aterrissagem, uma inspeção técnica revelou que o equipamento estava funcional. O comandante do voo, que inicialmente afirmou não falar inglês, posteriormente itiu ter recebido a quantia de US$ 20.000 para a realização do voo.
As investigações estão em andamento na Divisão de Investigações Criminais, envolvendo um total de seis indivíduos, incluindo dois controladores de tráfego aéreo de Serra Leoa. A Autoridade de Aviação Civil de Serra Leoa (SLCAA), em conjunto com as forças de segurança e o Escritório de Segurança Nacional, está realizando uma investigação abrangente sobre o incidente.
Após uma busca minuciosa, a polícia não encontrou itens suspeitos na aeronave, que foi devidamente resguardada, com presença policial e do exército assegurando a segurança do local. Apesar deste incidente, a SLCAA tranquilizou o público, afirmando que o espaço aéreo de Serra Leoa e o Aeroporto Internacional de Freetown permanecem seguros para operações normais.
Este evento levanta preocupações sobre a segurança do espaço aéreo na região e a necessidade de um monitoramento mais rigoroso de voos internacionais, especialmente aqueles que operam com documentação suspeita.
As autoridades serra-leonesas exigem vigilância contínua para garantir a integridade e a segurança das operações aéreas em seu território.