Por intermédio do CyberGaeco e com apoio do Cyber Lab do Ministério da Justiça, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) conseguiu derrubar 12 perfis falsos na internet criados para levantar recursos em favor das famílias das vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, que deixou 62 mortos.
A informação foi reada nesta segunda-feira (12/8) pelo procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, primeiramente aos familiares e, a seguir, à imprensa. “O Ministério Público está irmanado na dor eterna com todos vocês“, disse o Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), que definiu as pessoas que estão tentando obter vantagens indevidas com a tragédia como “criminosos“.
Ele também anunciou aos jornalistas que designou três promotores para acompanhar o inquérito policial em Vinhedo. Essa foi a segunda reunião da qual Oliveira e Costa participou com os familiares das vítimas em um hotel do centro de São Paulo, onde eles estão hospedados.
Ao lado da defensora-geral, Luciana Jordão, e do diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Carlos Eduardo Palhares Machado, o PGJ respondeu a vários questionamentos. “Os nossos esforços estão concentrados agora na liberação dos corpos“, disse Luciana.
A Voe também alertou que estas pessoas estão fazendo pedidos de ajuda para as famílias das vítimas, sendo que somente a própria empresa é responsável por qualquer tipo de auxílio aos familiares.
Em nota, conforme divulgou o AEROIN, a Voe disse que “Nesse momento de dor e solidariedade, a VOE Linhas Aéreas alerta para tentativas de golpes via WhatsApp e outras redes sociais, com a criação de perfis falsos como se fossem ageiros/familiares, para solicitar contribuições de ajuda as famílias das vítimas.
Ressaltamos que a empresa é responsável integralmente por prover os todos os recursos necessários, como transporte, estadia e demais despesas para todos os familiares, e ainda, a VOE vem realizando todos os esforços logísticos e operacionais para que os familiares tenham apoio efetivo não só para suas necessidades imediatas, mas também e, principalmente, consolo e apoio emocional.”
Informações do MJSP
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