
A mais nova companhia aérea cargueira brasileira pode estar ando por grandes problemas pouco tempo após iniciar voos comerciais.
A Levu Air Cargo, primeira operadora brasileira do Airbus A321F cargueiro, foi certificada em novembro ado e pode transportar cargas em seu único avião, o A321PCF de matrícula PS-LVU.
Por se tratar de uma parceria entre empresários brasileiros, a gigante de logística alemã DHL e a companhia aérea letã SmartLynx, se esperava que os voos emplacassem logo. No entanto, desde 5 de dezembro de 2024, o jato A321 está parado em Manaus, que seria um dos principais destinos da empresa por conta do Polo Industrial e da Zona Franca.
Pessoas próximas à operação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes têm relatado ao AEROIN desde o final de dezembro que a aeronave teria ficado parada devido a uma pane, mas a Levu não teria feito ainda o reparo necessário.
Sem voar, outros problemas começam a surgir, que incluem a falta de fundos, o que poderia resultar em atraso no pagamento do leasing da aeronave e falta de dinheiro para abastecimento. Nesta semana, um e-mail anônimo chegou para todos os funcionários da empresa e chamou a atenção, pelo tom, do que estaria acontecendo na Levu.
Aparentemente, o e-mail foi enviado por um funcionário que não quis se identificar, e afirma que o salário está atrasado e que a companhia tem feito várias promessas, nunca cumpridas, tanto de regularizar salário quanto de deixar o avião em condições de voo.
Após três meses de inatividade, a ANAC deve notificar a empresa. Se não houver um plano de retomada de operações, então o Certificado de Operador Aéreo (COA) é suspenso em seguida.