window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.noticiascatarinenses.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Lufthansa sofre com problemas nos motores do Boeing 787 e quer trocar de fornecedor

Imagem: Lufthansa / Reprodução Twitter

Uma outra grande companhia aérea europeia está insatisfeita com a performance dos seus motores no Boeing 787 Dreamliner, e poderá fazer a troca deles. Após a British Airways cancelar rotas com os seus jatos 787 alegando problemas nos motores Rolls-Royce, a concorrente Lufthansa também segue os mesmos planos e pode até anunciar uma troca de fornecedor de propulsores.

Como reporta a revista Aviation Week, a companhia aérea alemã, que hoje tem apenas 5 jatos Dreamliner em sua frota, apenas uma fração dos 41 aviões do mesmo modelo operados pela British Airways, considera trocar os motores Rolls-Royce Trent 1000 pelos General Eletric GENx.

O motivo seria o mesmo que afeta a British e também outros motores da fabricante britânica: a baixa durabilidade. Este problema inclusive afeta o concorrente do 787, o Airbus A350XWB.

Porém, até o momento nenhuma empresa aérea tinha anunciado uma mudança drástica como a Lufthansa, que pode fazer algo inédito na família Dreamliner, que é a troca de um motor diferente para que aquela unidade específica do 787 foi fabricada.

Muitos aviões comerciais têm duas ou três opções de motores para que os operadores possam escolher antes da encomenda, mas isso não os torna intercambiáveis, já que é necessária uma atualização de software, mudança na estrutura de junção das asas e principalmente na carenagem, que não é fornecida pela fabricante do motor, e sim pela construtora do avião, no caso a Airbus, Boeing ou Embraer.

Apesar de não ser impossível este método, não é algo que as fabricantes aeronáuticas preveem já que demandaria grande tempo e custos, para algo que raramente seria feito, apenas em situações extremas como esta da Rolls-Royce pode ser.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

Veja outras histórias