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Operação Ágata Oeste, conduzida pela FAB, causa mais de R$ 100 milhões de prejuízo ao crime organizado

Imagem: Força Aérea Brasileira

A Operação Ágata Oeste, concebida pelo Ministério da Defesa e realizada pelas Forças Armadas, empreendeu uma série de ações na fronteira oeste, entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que resultaram em prejuízos de mais de R$ 100 milhões ao crime organizado.

O balanço da operação, desencadeada em 1º de setembro, foi apresentado por seu Comando Conjunto durante uma coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (12), na Base Aérea de Campo Grande.

Esta é a primeira vez que a Operação Ágata Oeste 2024 é conduzida pela Força Aérea Brasileira (FAB), com participação conjunta da Marinha, do Exército e de órgãos de segurança pública federal e estadual. No total, cerca de 2 mil militares atuaram em patrulhamento terrestre, aéreo e naval em mais de 400 ações.

Até o momento, foram realizadas apreensões de entorpecentes, contrabando e mercadorias irregulares, como combustível e maquinário, que somaram R$ 107 milhões. O balanço da Operação Ágata Oeste também engloba ações da operação espelhada Basalto III, realizada no mesmo período.

Confira abaixo o resumo das ações da Operação Ágata Oeste entre os dias 1° e 12 de setembro.

Inovação na Operação

A Operação Ágata Oeste 2024 planeja e executa suas ações a partir de técnicas de cruzamento de informações adquiridas por satélites, por aeronaves, por meios terrestres, navais e cibernéticos.

Trata-se de uma operação multidomínio, da estrutura do Ministério da Defesa, que emprega cinco diferentes áreas militares: marítima, terrestre, aéreo, espacial e cibernético. Com o uso de tecnologias avançadas, é possível coordenar atividades militares em todos esses domínios de forma integrada, o que é essencial para o sucesso no campo de batalha.

Para o Comandante Conjunto da Operação Ágata Oeste, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, o objetivo principal da ação foi alcançado. “Realizamos com êxito ações militares, preventivas e repressivas, contra ilícitos transfronteiriços e ambientais, em cooperação com órgãos federais e estaduais, e conseguimos intensificar a presença do Estado na região, contribuir com a repressão aos delitos transfronteiriços e aumentar a sensação de segurança da sociedade”, afirmou.

A Operação Ágata Oeste é parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), do Governo Federal. A colaboração entre as Forças Armadas e os diversos órgãos de segurança pública e de fronteira garantem uma resposta coordenada e eficiente às ameaças na região.

Nesta edição, são empregados 2,3 mil militares das Forças Armadas e 370 agentes de órgãos de segurança federal e estadual. Além disso, são utilizadas 11 aeronaves, 31 embarcações e 200 viaturas, além do satélite do Projeto Lessonia e da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, que permite uma vigilância mais eficaz e abrangente da área de operação.

Segurança, Soberania e Integração com a Sociedade

A Operação Ágata Oeste reflete o esforço contínuo do Exército Brasileiro em combater os ilícitos transfronteiriços e crimes ambientais nas fronteiras do País, contribuindo com segurança, paz social e soberania nacional.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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