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Pela primeira-vez caças Gripen suecos farão patrulha da OTAN na fronteira com a Ucrânia

Foto: Försvarsmakten

Pela primeira vez, a Força Aérea Sueca enviará seus caças para operar fora do território nacional, com o intuito de integrar a missão de vigilância e prontidão aérea reforçada da OTAN.

A partir de uma base instalada na Polônia, uma divisão de até oito caças do modelo SAAB JAS-39C Gripen, pertencente à Ala Aérea 21, baseada em Norrbotten, ficará de prontidão entre abril e junho para patrulhar o espaço aéreo do bloco.

Esta será a primeira vez que os caças Gripen da Suécia farão parte de uma patrulha aérea da OTAN, celebrando um ano da entrada oficial do país na maior aliança militar do mundo.

A medida representa um avanço na contribuição sueca para a segurança coletiva, demonstrando a capacidade do país em manter sua experiência na defesa do espaço aéreo adaptada aos novos desafios internacionais.

De acordo com Jörgen Axelsson, chefe de operações da Força Aérea, a experiência acumulada em missões de prontidão para salvaguardar a integridade territorial de sua nação agora se estende ao âmbito da vigilância conjunta, sob o comando da OTAN.

Além do patrulhamento da zona norte de vigilância do bloco, o governo sueco propõe ainda que a força designada proteja um importante nó logístico localizado no sudeste da Polônia. Esse centro, que apoia operações militares e civis em favor da Ucrânia, contará com o reforço de aproximadamente 110 militares, predominantemente oriundos da Ala de Norrbotten, mas também com o apoio de outros setores da Força Aérea Sueca.

Sob a coordenação do Centro de Operações Aéreas Combinadas da OTAN, sediado em Uedem, na Alemanha, os caças Gripen atuarão na identificação, monitoramento e, se necessário, na interceptação de aeronaves que se aproximem ou ameacem o espaço aéreo aliado.

Esse mecanismo de “Air Policing” – ou vigilância aérea – tem raízes que remontam aos anos 1960 e foi intensificado após a anexação ilegal da Crimeia pela Rússia, reforçando a dissuasão e a proteção do território dos países-membros.

A iniciativa destaca não apenas o comprometimento da Suécia com a defesa coletiva, mas também sinaliza uma nova etapa de integração e cooperação com a OTAN, fortalecendo o escudo aéreo contra possíveis ameaças e reafirmando a importância da colaboração internacional para a segurança regional.

Pela Assessoria de Imprensa das Forças Armadas da Suécia

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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