
Entre os dias 4 e 15 de setembro, a Força Aeronaval participou da Operação Formosa 2024, realizada no Campo de Instrução de Formosa-GO, em apoio ao Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) e com a participação de cerca de dez nações aliadas. A operação envolveu aproximadamente 3.000 militares da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB), reforçando a interoperabilidade entre as Forças Armadas.
O 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1), operando com uma aeronave UH-12 Esquilo Monoturbina, foi empregado em missões de escolta e apoio aéreo aproximado, utilizando armamento lateral. A aeronave também permaneceu de prontidão para Evacuação Aeromédica (EVAM) e executou apoio aéreo aproximado como parte integrante do Adestramento Conjunto do Emprego Combinado de Armas (ACECA), em coordenação com o EB e a FAB.
O 2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2), por sua vez, operou com duas aeronaves UH-15A – Super Cougar, desempenhando uma série de tarefas, como transporte istrativo e carga externa durante a Demonstração Operativa, além do lançamento de paraquedistas do Batalhão de Operações Especiais do CFN (Batalhão Tonelero). O Esquadrão também conduziu voos de adestramento de tiro, tanto diurnos quanto noturnos, utilizando óculos de visão noturna (OVNs) e metralhadoras MAG 7,62 mm.
O 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1) destacou mais uma vez a capacidade da Marinha do Brasil de projetar poder em áreas distantes de suas bases. Operando a partir do Planalto Central, os AF-1B – Skyhawk realizaram apoio aéreo aproximado, engajando alvos com bombas e disparos de metralhadora de 20 mm.
O 1° Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1), em exercício com o Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais (BtlArtFuzNav), realizou um adestramento pioneiro de Observação e Condução de Fogos de Artilharia de Campanha por meio das aeronaves RQ-1 ScanEagle. A ação atestou mais uma das possibilidades de emprego da aeronave, destinada a missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento.
As ações empreendidas durante o exercício simbolizam o constante preparo da Força Aeronaval para apoiar operações conjuntas, integrando-se às demais Forças no terreno e evidenciando sua capacidade de executar tarefas críticas em defesa da soberania nacional, mesmo em regiões distantes da costa.
Informações da Marinha do Brasil
Leia mais: