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Sistema SAR registra 2.907 incidentes em 2024, com 30 operações de resgate aéreo e marítimo

Imagem: FAB

O Brasil registrou 2.907 casos de incidentes SAR (sigla em inglês para Search and Rescue – Busca e Salvamento) em 2024, dos quais 30 evoluíram para operações de busca e salvamento, incluindo casos aeronáuticos, marítimos, homem ao mar e evacuações aeromédicas.

Os números constam no Anuário SAR, elaborado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), e referem-se especificamente aos casos com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB).

O relatório aponta ainda que 21 pessoas foram resgatadas com vida com a participação da FAB. O esforço aéreo total para as missões SAR acumulou cerca de 234 horas de voo, distribuídas entre as diversas missões e regiões de atuação.

O Brasil ocupa destaque no cenário internacional do Programa Cospas-Sarsat, apesar do obstáculo cultural dos falsos alertas. Um fator responsável por esses números são os acionamentos equivocados das balizas de emergência (Transmissores Localizadores de Emergência – ELT e EPIRB), equipamentos embarcados na grande maioria das aeronaves e embarcações, que são acionados em casos de emergência, seja por uma ação voluntária ou por um impacto sofrido.

O sinal captado por satélites é transmitido aos Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (SALVAERO) através do Centro Brasileiro de Controle de Missão (BRMCC).

Ao longo de 2024, foram recebidos 1.236 sinais de alerta, dos quais 19 foram reais, 607 de mau uso, 114 sinais devido a mau funcionamento dos equipamentos, 54 ativações voluntárias, além de outros sinais indevidos, totalizando 935 falsos alertas.

Segundo o Chefe da Divisão de Busca e Salvamento (DSAR) do Subdepartamento de Operações do DECEA, Major Aviador Bruno Vieira os, os dados apresentados no Anuário SAR 2024 atestam a eficiência e a capacidade de resposta dos órgãos SAR no Brasil, evidenciando avanços na doutrina e na operação.

A redução de incidentes que evoluem para operações reais e a melhoria nos processos de detecção e resposta são pontos positivos. No entanto, a alta incidência de falsos alertas continua sendo um desafio, demandando maior conscientização dos operadores de balizas”, pontuou.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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