
Em um incidente reportado pela rede NBC, a veterana da Marinha dos EUA, Catherine Banks, foi obrigada a trocar sua camiseta antes de embarcar em um voo da Delta Air Lines em 16 de outubro, partindo de San Francisco.
A peça de roupa trazia a mensagem: “Não ceda à guerra interior, acabe com o suicídio de veteranos”, um lema da Til Valhalla Project, organização que arrecada fundos para terapias destinadas a veteranos em dificuldades.
Catherine, que trabalha ativamente nessa causa, relata que um funcionário da Delta a abordou pouco antes do embarque, alegando que sua camiseta era “ameaçadora”. Apesar de seus 22 anos de serviço nos Marines e 15 anos na Força Aérea, o funcionário insistiu que Catherine só poderia voltar ao avião se removesse a camiseta.
Sem um sutiã por baixo, Banks teve que se virar para vestir um moletom, um momento que descreveu como humilhante. Após a mudança, foi permitida a reentrada no avião, mas seu assento foi alterado para o fundo, apesar de ter pago por um espaço com mais espaço para as pernas.
Até o momento, a Delta emitiu apenas uma declaração genérica, afirmando buscar contato direto com a cliente para entender melhor o ocorrido. A situação levanta questionamentos sobre a aplicação das políticas de vestuário da companhia, que autorizam a remoção de ageiros cujo comportamento ou vestuário possam ofender.
O caso de Catherine Banks não é isolado, levantando preocupações sobre discriminações e falhas nos procedimentos das companhias aéreas. É crucial que a Delta examine rapidamente este incidente, emitindo um pedido de desculpas adequado e implementando medidas para evitar repetições no futuro.